quinta-feira, 21 de novembro de 2013

ATRAIR PROSPERIDADE

HOJE DECRETO QUE O PASSADO PERDEU O CONTROLE SOBRE MEUS PENSAMENTOS, SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES.
MEU FOCO ESTÁ AGORA NO INSTANTE DO AQUI E AGORA.COMPREENDO QUE ESTE INSTANTE É UMA DÁDIVA DIVINA, POR ISTO TEM O NOME DE PRESENTE.
É SOMENTE NO PRESENTE QUE EU POSSO ATUAR PARA PROMOVER MUDANÇAS EM MINHA VIDA. NESTE MOMENTO EU DECIDO DEIXAR QUE O PASSADO SE VÁ DESPEÇO-ME DELE AMOROSAMENTE. PROMETO VISITÁ-LO SOMENTE PARA EXTRAIR LIÇÕES QUE SIRVAM PARA LEVANTAR MEU ASTRAL E CONTRIBUAM PARA O MEU AUTOCONHECIMENTO.
VOU A PARTIR DE AGORA, PASSAR A VIDA À LIMPO PROMOVENDO TODAS AS MUDANÇAS QUE PRECISO FAZER PARA MUDAR MINHA VIDA PARA MELHOR.
Feche seus olhos por alguns minutos e concentre-se em sua respiração. Faça três respirações profundas e depois acalme sua respiração. Quando sentir que a respiração se acalmou abra os olhos. Depois basta ctrl C e ctrl V e cole o texto acima em sua agenda da prosperidade.
Anote nesta agenda tudo o que você quer fazer para mudar, melhorar ou conquistar em sua vida.
Viva o Dia conectado com esta intenção! Simples assim.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

ORAÇÃO PARA O AMOR:

Oração para um amor perdido

Senhor, às vezes sinto vontade de desistir de tudo: tudo me parece sem valor, não consigo progredir, não vejo com optimismo meu futuro. Quantas decepções tive e quanto meu coração se encontra machucado. Acreditei no amor de quem me dizia amar e vi meu castelo desabar em fartas ruínas. Acreditei na felicidade e me deparei com uma imensa dor. Acreditei na amizade e quanto fui decepcionada(o).
Por estas razões, Senhor, estou diante de Vós, pedindo-vos que eu volte a acreditar que um dia possa ser feliz. Sinto um imenso medo em sofrer de novo e acredito que já não teria estrutura alguma, frente a uma nova decepção. Embora sabendo que nas amargas horas consigo avaliar melhor a vida e minhas atitudes, sinto-me triste.
Fazei, Senhor, que eu consiga sonhar um novo sonho e que se torne real como tanto desejo. Curai as chagas de meu coração que tanto padece de solidão e angústia. Trazei-me de volta a alegria de amar, viver, recomeçar. Colocai em minha alma de volta a esperança, a paz, a alegria, a fortaleza de quem sabe que o sol brilha todos os dias, mas a cada manhã, de forma diferente. Diante das noites escuras, eu me lembre que quanto mais é escura a noite, melhor posso ver as estrelas. Tornai-me tudo novo, Senhor. Eliminai de mim tudo o que maltrata minha alma e colocai no lugar, santos e firmes alicerces que me levem a nunca desistir de ser feliz. Concedei-me Vossa constante protecção. Sendo Rei e meu Pai, estendei Vossas mãos generosas para esta(e) vossa (o)serva(o) e filha(o), que tanto Vos ama. Amem.
ORAÇÃO PARA O AMOR:
Salve a Rainha Cigana do Povo do Oriente! Salve todas as forcas da Natureza: o fogo, a água, o ar e a terra.
Salve toda semente que brota no seio da terra,  as flores e os frutos benditos.
Salve o calor do Sol e a luz mágica da Lua. Em nome de todas essas energias poderosas, rogo com toda humildade para que o cigano  ilumine os caminhos de (fulano) no trabalho, no amor e na saúde.
Rogo ao cigano (…) que leve a minha imagem, o meu amor, o meu nome e o meu coração ao coração de (fulano).
Cigano (…), não permita que (fulano) se afaste de mim. Faca com que nosso amor floresça, que de frutos, que brilhe como o sol e seja poderoso e encantador, como a mágica luz da lua. Que a magia do povo cigano, com todaforca do bem, afaste de nós dois toda a maldade e toda inveja e nos una dentro do circulo dourado da paz, da harmonia e da felicidade de um amor eterno. Eu (fulana), agradeço de coração a Rainha Cigana do Povo do Oriente e a todas as forcas da Natureza.
Nota: É para rezar todos os dias e mais que uma vez por dia.

AMIGUINHOS INVISIVEIS E ALMAS EM PROVA E FINADOS ....SERÁ

O Amiguinho Invisível (Mediunidade)


É comum crianças até os sete anos perceberem a presença de seres, situações e fatos que ocorrem em outra dimensão, e que os olhos humanos não conseguem ver.
Os primeiros sete anos de vida é uma adaptação do espírito que até então vivia no astral e precisa acostumar-se à nova reencarnação.
Nos primeiros dias o bebê dorme muito porque vive mais na outra dimensão do que aqui.Você sabe que quando dormimos nosso espírito vai para o astralpara se refazer.
Nesse período, alguns conseguem até ficar conscientes durante o sono, assumindo a vida adulta que tinham antes de nascer.Quando acordam, esquecem e retomam a nova experiência.Casos assim são raros, dependem do grau de lucidez do espírito e por certo do seu nível de evolução.
A maioria das pessoas não tem consciência da vidaastral depois do reencarne, mas algumas trazem a sensibilidade aberta nos primeiros anos e permanecem ainda muito ligadas à dimensão de onde vieram; por esse motivo têm facilidade de perceber espíritos desencarnados.
Para elas isso é natural e ficam surpresas ao perceber que ninguém mais está vendo o que vêem.
Essa percepção, à medida que o espírito vai se adaptando à nova encarnação, vai se apagando e ao chegar aos nove ou dez anos se apaga completamente.
Nos casos em que a criança tem mediunidade, essa sensibilidade pode reaparecer depois dos doze ou treze anos, ou até um pouco mais tarde.Então, será bom estudar as leis naturais de influências e energias a fim de compreender como orientar-se dentro do processo.
A mediunidade precisa ser estudada por quem a possui.Quando você capta as energias das pessoas ao redor e das outras dimensões fica confuso e perturbado.Sente coisas inexplicáveis, tais como mal-estar, dores de cabeça, enjôo, irritabilidade, depressão e tantas outras manifestações, sem que haja uma causa que justifique e nãoprecebe que essas sensações não são suas.
Assim procuramos médicos que não encontram nenhuma doença e acabam diagnosticando como um desequilíbrio nervoso e receitando calmantes.O curioso é que quando o problema é de captação energética os medicamentos não curam, ao contrário, podem aumentar o mal-estar.
Sem conhecer o processo,você pode ficar anos atormentado, estabelecendo um círculo vicioso que com o decorrer dos anos pode transformar-se em doença física.
Se sua sensibilidade se abriu e você está indo da euforia à depressão sem causa aparente,saiba que única forma de libertar-se dessas influências é esclarecer-se, trabalhar seu emocional para elevar seu padrão de pensamento e modificar suas atitude para melhor.
Procurar médiuns para "fechar o corpo", como alguns acreditam, é uma perigosa ilusão que poderá levar à obssessão.
O que você faz quando está ouvindo em seu rádio um programa que não é do seu agrado?Muda de sintonia.É isso aíi.Faça o mesmo.
Quando se sentir mal, preste atenção que tipo de pensamento está tendo e verá que é negativo.É que ele está atraindo as energias ruins.Reconhecendo isso, procure criar pensamentos positivos.Se persistir com firmeza, mudará de sintonia e logo vai se sentir melhor.
Há muitas ilusões e crendices em torno da mediunidade.Não se deixe iludir.Procure voc~e mesmo estudar, conhecer o assunto.Não tenha medo de experimentar.Com bom senso e alegria,encontrará o caminho do equilíbrio.


do livro:Eles Continuam Entre Nós.
Autora:Zibia Gasparetto

19 DEZEMBRO 2010

Almas em Prova




É possível estejas atravessando a provação de observar criaturas queridas, nas sombras de provação maior.
Almas queridas anestesiadas no esquecimento de obrigações que lhes dizem respeito; companheiros dominados por enganos que lhes furtam a paz; filhos que se terão marginalizado em desequilíbrio; e amigos que se afirmam cansados de esperar pela vitória do bem para abraçarem depois larga rede de equívocos que se lhes farão caminhos dolorosos...
Ao invés de reprová-los, compadece-te deles e continua fiel ao trabalho de elevação que esposaste.
Se permanecem contigo, tolera-lhes com bondade os impulsos de incompreensão, auxiliando-os, quanto puderes, a fim de que se retomem na segurança de que se distanciam.
Se te abandonam, não lhes impeças a marcha, no rumo das experiências para as quais se dirigem.
Sobretudo, abençoa-os com os teus melhores pensamentos de proteção.
Recorda que se consegues ajuizar quanto às necessidades de alma que patenteiam, é forçoso reconhecer que são eles doentes perante a sanidade em que te mostras.

Busca entender-lhes a perturbação e ora por eles.

São companheiros que a rebeldia alcançou em momentos de crise; corações que se renderam ao materialismo que admite os prodígios da vida unicamente por um dia; seres amados que ainda não suportam a disciplina pelo próprio burilamento ante a imaturidade em que se encontram ou espíritos queridos sob a hipnose da obsessão.
Embora pareça não te amem, ama-os mesmo assim.
Entretanto, se te permutam a fé por insegurança ou se trocam a luz pelo nevoeiro, não precisas acompanhá-los porque os ames.
Se tudo já fizeste para sustentá-los em paz, entrega-os à escola do tempo que de ninguém se desinteressa.
Os que procuram voluntariamente espinheiros e pedras na retaguarda, um dia, voltarão à seara do bem que deixaram...

Onde estiveres, abençoa-os.
Como estiverem, abençoa-os.

E a inda que isso te doa ao coração, continua fiel a ti mesmo, no lugar de servir que a vida te confiou, porque Deus os protege e restaura no mesmo infinito amor com que vela por nós.
Teus mais íntimos pensamentos são ímãs vigorosos, trazendo-te ao roteiro as forças que procuras.


(Do livro "Irmão", pelo Espírito Emmanuel, Francisco C. Xavier)

02 NOVEMBRO 2010

Finados... Será?!?...


O amor e a saudade são termos de ligação
A vida e a morte são caminhos imortais da renovação
As religiões antigas apregoam eternidade minúscula, pois que deixam seus fiéis sem teto, no vazio de uma expectativa inútil e sem sentido... É... Essa história de juízo final é mingau de araruta mal temperado e indigesto. Apagam com isso, a memória do tempo e dos laços emocionais; desandam amores, amizades e afeições...
E não explicam por que as pessoas sonham com seus afetos queridos
Esquisito por que contraditório, no auditório do cemitério a saudade em catadupas ritualísticas cunha a mística da relação com o imponderável
Se o juízo é ao final o que é que fica nos cemitérios, senão um manto de matéria desfeita que não responde aos anseios e carências; que não explica as ausências... Se o juízo é ao final, que notícias me dão dos que já se foram, por que o ritual da visita se na cripta da saudade a verdade ainda é proibição permitida...
Se tu desvendares, palmares..., a liberdade de ser e sentir resolve os enigmas, insígnias dos medos, enredos da covardia...
A mediunidade desmitifica o dia de finados em sua essência esquisita
A mediunidade resolve a questão...
A morte é apenas outro dia noutra dimensão em que as relações não se desfazem, só mudam os tons, os meios de comunicação; agora é a intuição que configura o reencontro com as criaturas nos circuitos abertos da emoção e da saudade... E a vidência enquanto essência de fé e equilíbrio e também permissão põe a razão nos olhos da alma e o encontro nos parâmetros do coração...
E o que se nos diz dos sonhos que se nos permitem contatos e conversas com as almas ingressas na outra dimensão... E que nos falam de si e de suas felicidades, das suas saudades e de como estão vivendo nas cidades imortais... Ah! Também dizem dos seus trabalhos e estudos, dos seus planos e ideais!...
Jesus voltou, depois da desencarnação infame, em traje perispiritual, demonstrando de modo real que a morte não existe, falou aos discípulos, com eles conviveu três dais depois do túmulo, trazendo a alegria da confirmação... E entre medos e descrenças assinou a sentença da tumba vazia...
E a psicografia, poesia de reencontro no cartório da imortalidade, tem a mediunidade qual pergaminho documental, sancionando a lei natural que o Pai e Criador, Todo Bondoso instituiu como tábua da evolução espiritual...
Em a natureza nada se perde, tudo se transforma, asseverou a ciência que a fé tem por essência, enquanto conseqüência da Vontade Divina, nos anais da Doutrina de Luz que o Kardec organizou desde 18 de abril de 1857, nos compêndios do pensamento filosófico, científico e religioso, que ele mesmo denominou Espiritismo.
E assim, o dia de finados precisa ser entendido e vivenciado como oportuna reflexão sobre as razões Divinas pra vida ser assim... Só um pouco por aqui nos trajes humanos, pelas portas da reencarnação neste mundo de prova e expiação...
Ah! Que saudade me dá do tempo que a lei do esquecimento guardou... Das experiências vividas nas ruas pregressas, salvas no inconsciente imortal...
Ah! Que saudade me dá dos amigos que deixei por lá; dos que já se foram antes de mim... Das paisagens daquele lugar que a intuição não me deixa esquecer... Ainda do seu amanhecer, das estrelas que brilham por lá...
Ah! Que saudade me dá daquela paz e daquele fazer, daquele ir sem se cansar; do amor que não se desgasta e das praças que só se inundam de luz... Da poesia que vive nos ares, da harmonia dos olhares e gestos e de tudo que se pode amar...
Por que visitar nossos amigos espirituais num templo de osso e pedra se a mediunidade descerra verdades latentes e naturais, que só carece de educação, ciência e fé, pra saciar a saudade e diminuir distâncias entre os corações...

(Ademário da Silva * @emoções mediúnico-intuitivas 

domingo, 27 de outubro de 2013

UMA FORÇA CHAMADA DEUS!

Que nos leva a viver, que nos faz recomeçar 
Que nos faz sorrir,que nos faz suportar as dores 
Que nos faz suportar a saudade 
Que nos faz buscar a felicidade 
Existe uma força muito além de nossos olhos 
Maior que imaginamos,que nem sempre procuramos 
Mas, ela sempre está a nossa espera 
Existe uma força que nos faz sonhar 
Uma força que nos faz acreditar
É uma força chamada amor
É uma força chamada persistência
Uma força chamada coragem
Uma força chamada amigos verdadeiros
Uma força chamada vida,que temos que agradecer todos os dias
Uma força chamada fé!
Uma força chamada familia
Uma força que nos faz desejar viver
Olhe! Ela existe dentro de mim.
Ela existe dentro de você!
Uma força chamada Deus!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

POEMAS DE XICO XAVIER

Que eu continue com vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é,em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneçacom vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que,com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes dever,
sentir,entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo
escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perdasão ingredientes
tão fortes quantoo sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo. 
Que eu pratique mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes 
me exige muito para manter sua harmonia.
E,acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós 
fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida,
criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos
de alguns e,sim,nas pequenas parcelas cotidianas
de todos nós!

Três frases de profunda sabedoria.

01- 'Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez'.

02- 'Quando Deus tira algo de você, ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor'.

03- 'A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo'.
Chico Xavier

Nasceste no lar que Precisavas;
Vestiste o Corpo Físico que merecias;
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
De acordo com teu adiantamento;
Possuimos os recursos financeiros coerentes com as tuas necesidades,
Nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas;
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para tua realização;
Teus Parente e AMIGOS, são as almas que atraiste, com a tua própria afinidade;
Portanto, teu DESTINO está constantemente sob teu controle,
Tu escolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas,
Tudo aquilo que te rodeia a existência;
Teus pensamentos e vontades
São a chave de teus atos e atitudes,
São as fontes de atração e repulsão na tua JORNADA, vivência;
Não reclames nem te faças de vitíma;
Antes de tudo, analisa e observa;
A MUDANÇA ESTÁ EM TUAS MÃOS,
Reprograma tuas metas,
Busca o bem eviverás melhor,
EMBORA NINGUEM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO,
QUALQUER UM PODE COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM.

BENÇÃO DO CHICO
Chico Xavier


A ALMA DO MUNDO

Quando você conseguir superar problemas graves não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

FRASES DE ZIBIA GASPARETTO

Frase de
Zíbia Gasparetto

Para atingir algo, os espíritos e seus médiuns encarnados juntam energias, programando-as para chegarem a seus objetivos. Embora não possamos vê-las, elas são como uma bomba astral que vai explodir de qualquer forma. Podem explodir tanto na própria pessoa, como num objeto relativo a tal pessoa, como num acidente de carro. Há momentos em que a única forma de evitar que as energias atinjam pessoas é desviá-las para seres menores ou objetos em volta. O mundo energético é mais atuante até do que o mundo material. Tem mais penetração. Com o pensamento e a vontade você manipula energias e as direciona. Estamos fazendo isso constantemente sem nos darmos conta. É por isso que quem vive queixando-se e só olha o lado ruim das coisas acaba atraindo para sua vida somente coisas ruins. É que ele está manipulando energias negativas o tempo todo, e elas ficam a seu lado envolvendo tudo quanto ele fizer. A nossa sociedade e nossos costumes são extremamente negativos. A pretexto de prevenir, em nome da modéstia e da humildade eles disseminam e alimentam a falta de confiança em si mesmos que acaba atraindo a incapacidade. A autovalorização é proibida e tida como exibicionismo, enquanto alardear incompetência é modéstia. Não é de admirar que haja tantas pessoas que se anulam sem coragem de tentarem progredir na vida. É que elas acreditam não merecerem o sucesso, que não têm capacidade quando nem sequer tentaram.
Veja outras frases de Zíbia Gasparetto - Escritora brasileira

EMMANUEL


HÁ DOIS MIL ANOS
Na intimidade de Emmanuel
Ao Leitor:
Antes de penetrares o limiar desta história, é justo apresentemos à tua curiosidade algumas observações de Emmanuel, o ex-senador Públio Lentulus, descendente da orgulhosa "gens Cornelia", recebidas desse generoso Espírito, na intimidade do grupo de estudos espiritualistas de Pedro Leopoldo, Estado de Minas Gerais.
Através destas observações ficarás conhecendo as primeiras palavras do Autor, a respeito desta obra, e suas impressões mais profundas, no curso do trabalho, que foi levado a efeito de 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, segundo as possibilidades de tempo do seu médium e sem perturbar outras atividades do próprio Emmanuel, junto
aos sofredores que freqüentemente o procuram, e junto ao esforço de propaganda do Espiritismo cristão na Pátria do Cruzeiro.
Em 7 de setembro de 1938, afirmava ele em pequena mensagem endereçada aos seus amigos encarnados:
- "Algum dia, se Deus mo permitir, falar-vos-ei do orgulhoso patrício Públio Lentulus, a fim de algo aprenderdes nas dolorosas experiências de uma alma indiferente e ingrata.
"Esperemos o tempo e a permissão de Jesus."
Emmanuel não esqueceu a promessa. Com efeito, em 21 de outubro do mesmo ano, voltava a recordar, noutro comunicado familiar:
- "Se a bondade de Jesus nos permitir, iniciaremos o nosso esforço, dentro de alguns dias, esperando eu a possibilidade de grafarmos as nossas lembranças do tempo em que se verificou a passagem do Divino Mestre sobre a face da Terra.
"Não sei se conseguiremos realizar tão bem, quanto desejamos, semelhante intento. De ante-mão, todavia, quero assinalar minha confiança na Misericórdia do Nosso Pai de Infinita Bondade."
De fato, em 24 de outubro referido, recebia o médium Xavier a primeira página deste livro e, no dia seguinte, Emmanuel voltava a dizer:
- "Iniciamos, com o amparo de Jesus, mais um despretensioso trabalho. Permita Deus que possamos levá-lo a bom termo.
"Agora verificareis a extensão de minhas fraquezas no passado, sentindo-me, porém, confortado em aparecer com toda a sinceridade do meu coração, ante o plenário de vossas consciências. Orai comigo, pedindo a Jesus para que eu possa completar esse esforço, de modo que o plenário se dilate, além do vosso meio, a fim de que a minha confissão seja um roteiro para todos."
Durante todo o esforço de psicografia, o Autor deste livro não perdeu ensejo de ensinar a humildade e a fé a quantos o acompanham. Em 30 de dezembro de 1938, comentava, em nova mensagem afetuosa:
- "Agradeço, meus filhos, o precioso concurso que me vindes prestando. Tenho-me esforçado, quanto possível, para adaptar uma história tão antiga ao sabor das expressões do mundo moderno, mas, em relatando a verdade, somos levados a penetrar, antes de tudo, na essência das coisas, dos fatos e dos ensinamentos.
"Para mim essas recordações têm sido muito suaves, mas também muito amargas. Suaves pela rememoração das lembranças amigas, mas profundamente dolorosas, considerando o meu coração empedernido, que não soube aproveitar o minuto radioso que soara no relógio da minha vida de Espírito, há dois mil anos.
"Permita Jesus que eu possa atingir os fins a que me propus, apresentando, nesse trabalho, não uma lembrança interessante acerca de minha pobre personalidade, mas, tão somente, urna experiência para os que hoje trabalham na semeadura e na seara do Nosso Divino Mestre."
De outras vezes, Emmanuel ensinava aos seus companheiros encarnados a necessidade de nossa ligação espiritual com Jesus, no desempenho de todos os trabalhos. No dia 4 de janeiro de 1939, grafava ele esta prece, ainda com respeito as memórias do passado remoto:
"Jesus, Cordeiro Misericordioso do Pai de todas as graças, são passados dois mil anos e minha pobre alma ainda revive os seus dias amargurados e tristes!...
"Que são dois milênios, Senhor, no relógio da Eternidade?
"Sinto que a tua misericórdia nos responde em suas ignotas profundezas... Sim, o tempo é o grande tesouro do homem e vinte séculos, como vinte existências diversas, podem ser vinte dias de provas, de experiências e de lutas redentoras.
"Só a tua bondade é infinita! Somente tua misericórdia pode abranger todos os séculos e todos os seres, porque em Ti vive a gloriosa síntese de toda a evolução terrestre, fermento divino de todas as culturas, alma sublime de todos os pensamentos.
"Diante de meus pobres olhos, desenha-se a velha Roma dos meus pesares e das minhas quedas dolorosas... Sinto-me ainda envolto na miséria de minhas fraquezas e contemplo os monumentos das vaidades humanas... Expressões políticas, variando nas suas características de liberdade e de força, detentores da autoridade e do poder, senhores da fortuna e da inteligência, grandezas efêmeras que perduram apenas por um dia fugaz!... Tronos e púrpuras, mantos preciosos das honrarias terrestres, togas da falha justiça humana, parlamentos e decretos supostos irrevogáveis!... Em silêncio, Senhor, viste a confusão que se estabelecera entre os homens inquietos e, com o mesmo desvelado amor, salvaste sempre as criaturas no instante doloroso das ruínas supremas... Deste a mão misericordiosa e imaculada aos povos mais humildes e mais frágeis, confundiste a ciência mentirosa de todos os tempos, humilhaste os que se consideravam grandes e poderosos!...
"Sob o teu olhar compassivo, a morte abriu suas portas de sombra e as falsas glórias do mundo foram derruídas no torvelinho das ambições, reduzindo-se todas as vaidades a um acervo de cinzas!...
"Ante minhalma surgem as reminiscências das construções elegantes das colinas célebres; vejo o Tibre que passa, recolhendo os detritos da grande Babilônia imperial, os aquedutos, os mármores preciosos, as termas que pareciam indestrutíveis... Vejo ainda as ruas movimentadas, onde uma plebe miserável espera as graças dos grandes senhores, as esmolas de trigo, os fragmentos de pano para resguardarem do frio a nudez da carne.
"Regurgitam os circos... Há uma aristocracia do patriciado observando as provas elegantes do Campo de Marte e, em tudo, das vias mais humildes até os palácios mais suntuosos, fala-se de César, o Augusto!...
"Dentro dessas recordações, eu passo, Senhor, entre farraparias e esplendores, com o meu orgulho miserável! Dos véus espessos de minhas sombras, também eu não te podia ver, no Alto, onde guardas o teu sólio de graças inesgotáveis...
"Enquanto o grande Império se desfazia em suas lutas inquietantes, trazias o teu coração no silêncio e, como os outros, eu não percebia que vigiavas!
"Permitiste que a Babel romana se levantasse muito alto, mas, quando viste que se ameaçava a própria estabilidade da vida no planeta, disseste: - "Basta! São vindos os tempos de operar-se na seara da Verdade!" E os grandes monumentos, com as estátuas dos deuses antigos, rolaram de seus pedestais maravilhosos! Um sopro de morte varreu as regiões infestadas pelo vírus da ambição e do egoísmo desenfreado, despovoando-se, então, a grande metrópole do pecado.  Ruíram os circos formidandos, caíram os palácios, enegreceram-se os mármores luxuosos...
"Bastou uma palavra tua, Senhor, para que os grandes senhores voltassem às margens do Tibre, como escravos misérrimos!... Perambulamos, assim, dentro da nossa noite, até o dia em que nova luz brotara em nossa consciência. Foi preciso que os séculos passassem, para aprendermos as primeiras letras de tua ciência infinita, de perdão e de amor!
"E aqui estamos, Jesus, para louvar-te a grandeza! Dá que possamos recordar-te em cada passo, ouvir-te a voz em cada som distraído do caminho, para fugirmos da sombra dolorosa!... Estende-nos tuas mãos e fala-nos ainda do teu Amor... Temos sede imensa daquela água eterna da vida, que figuraste no ensinamento à Samaritana...
"Exército de operários do teu Evangelho, nós nos movemos sob as tuas determinações suaves e sacrossantas! Ampara-nos, Senhor, e não nos retires dos ombros a cruz luminosa e redentora, mas ajuda-nos a sentir, nos trabalhos de cada dia, a luz eterna e imensa do teu Reino de paz, de concórdia e de sabedoria, em nossa estrada de luta, de solidariedade e de esperança!..."
Em 8 de fevereiro último, véspera do término da recepção deste livro, agradecia Emmanuel o concurso de seus companheiros encarnados, em comunicado familiar, do qual destacamos algumas frases:
- "Meus amigos, Deus vos auxilie e recompense. Nosso modesto trabalho está a terminar. Poucas páginas lhe restam e eu vos agradeço de coração.
"Reencontrando os Espíritos amigos das épocas mortas, sinto o coração satisfeito e confortado ao verificar a dedicação de todos ao firme pensamento de evolução, para a frente e para o alto, pois não é sem razão de ser que hoje laboramos na mesma oficina de esforço e boa vontade.
"Jesus há-de recompensar a cota de esforço amigo e sincero que me prestastes e que a sua infinita misericórdia vos abençoe é a minha oração de sempre."..
Aqui ficam algumas das anotações íntimas de Emmanuel, fornecidas na recepção deste livro. A humildade desse generoso Espírito vem demonstrar que no plano invisível há, também, necessidade de esforço próprio, de paciência e de fé para as realizações.
As notas familiares do Autor são um convite para que todos nós saibamos orar, trabalhar e esperar em Jesus-Cristo, sem desfalecimentos na luta que a bondade divina nos oferece para o nosso resgate, no caminho da redenção.
Pedro Leopoldo, 2 de março de 1939.

PRIMEIRA PARTE
Dois amigos
Os últimos clarões da tarde haviam caído sobre o casario romano. As águas do Tibre, ladeando o Aventino, deixavam retratados os derradeiros reflexos do crepúsculo, enquanto nas ruas estreitas passavam liteiras apressadas, sustidas por escravos musculosos e lépidos.
Nuvens pesadas amontoavam-se na atmosfera, anunciando aguaceiros próximos, e as últimas janelas das residências particulares e coletivas fechavam-se com estrépito, ao sopro dos primeiros ventos da noite.
Entre as construções elegantes e sóbrias, que exibiam mármores preciosos, no sopé da colina, um edifício havia que reclamava a atenção do forasteiro pela singularidade das suas colunas severas e majestosas.
Uma vista de olhos ao seu exterior indicava a posição do proprietário, dado o aspecto artístico e imponente.
Era, de fato, a residência do senador Públio Lentulus Cornelius, homem ainda moço, que, à maneira da época, exercia no Senado funções legislativas e judiciais, de acordo com os direitos que lhe competiam, como descendente de antiga família de senadores e cônsules da República.
O Império, fundado com Augusto, havia limitado os poderes senatoriais, cujos detentores já não exerciam nenhuma influência direta nos assuntos privativos do governo imperial, mas mantivera a hereditariedade dos títulos e dignidades das famílias patrícias, estabelecendo as mais nítidas linhas de separação das classes, na hierarquia social.
Eram dezenove horas de um dia de maio de 31 da nossa era. Públio Lentulus, em companhia do seu amigo Flamínio Severus, reclinado no triclínio, terminava o jantar, enquanto Lívia, a esposa, expedia ordens domésticas a uma jovem escrava etrusca.
O anfitrião era um homem relativamente jovem, aparentando menos de trinta anos não obstante o seu perfil orgulhoso e austero, aliado à túnica de ampla barra purpúrea, que impunha certo respeito a quantos se lhe aproximavam, contrastando com o amigo que, revestindo a mesma indumentária de senador, deixava entrever idade madura, iluminada de cãs precoces, em penhor de bondade e experiência da vida.
Deixando a jovem senhora entregue aos cuidados domésticos, ambos se dirigiram ao peristilo, por buscarem um pouco de oxigênio da noite cálida, embora o aspecto ameaçador do firmamento prenunciasse chuva iminente.
- A verdade, meu caro Públio - exclamava Flamínio, pensativo -, é que te consomes a olhos vistos. Trata-se de uma situação que precisa modificar-se sem perda de tempo. Já recorreste a todos os facultativos no caso de tua filhinha?
- Infelizmente - retorquia o patrício com amargura - já lancei mão de todos os recursos ao nosso alcance. Ainda nestes últimos dias, minha pobre Lívia levou-a a distrair-se em nossa vivenda de Tibur (1), procurando um dos melhores médicos da cidade, que afirmou tratar-se de um caso sem remédio na ciência dos nossos dias. O facultativo não chegou a positivar o diagnóstico, certamente em razão da sua comiseração pela doentinha e pelo nosso paternal desespero; mas, segundo nossas observações, acreditamos que o médico de Tibur presume tratar-se de um caso de lepra.
- É uma presunção atrevida e absurda!
- Entretanto, se não podemos admitir qualquer dúvida com relação aos nossos antepassados, sabes que Roma está cheia de escravos de todas as regiões do mundo e são eles o instrumento de nossos trabalhos de cada dia.
- É verdade... - concordou Flamínio, com amargura.
Um laivo de perspectivas sombrias transparecia na fronte dos dois amigos, enquanto as primeiras gotas de chuva satisfaziam a sede das roseiras floridas que enfeitavam as colunas graciosas e claras.
- E o pequeno Plínio? - perguntou Públio, como desejoso de proporcionar novo rumo a conversação.
- Esse, como sabes, continua sadio, demonstrando ótimas disposições Calpúrnia atrapalha-se, a cada momento, para satisfazer-lhe os caprichos dos doze anos incompletos. Às vezes, é voluntarioso e rebelde, contrariando as observações do velho Parmênides, só se entregando aos exercícios da ginástica quando muito bem lhe apraz; no entanto, tem grande predileção pelos cavalos. Imagina que, num momento de irreflexão própria da idade, burlando toda a vigilância do irmão, concorreu a uma tirada de bigas realizada nos treinos comuns de um estabelecimento esportivo do Campo de Marte, obtendo um dos lugares de maior destaque. Quando contemplo meus dois filhos, lembro-me sempre da tua pequena Flávia Lentúlia, porque bem sabes dos meus propósitos para o futuro, no sentido de estreitar os antigos laços que prendem as nossas famílias.
Públio ouvia o amigo, calado, como se a inveja lhe espicaçasse o coração carinhoso de pai.
- Todavia - revidou -, apesar de nossos projetos, os áugures não favorecem nossas esperanças, porque a verdade é que minha pobre filha, com todos os nossos cuidados, mais parece uma dessas infelizes criaturinhas atiradas ao Velabro (1).
- Contudo, confiemos na magnanimidade dos deuses
- Dos deuses? - repetiu Públio, com mal disfarçado desalento. - A propósito desse recurso imponderável, tenho excogitado mil teorias no cérebro fervilhante. Há tempos, em visita a tua casa, tive ocasião de conhecer mais intimamente o teu velho liberto grego. Parmênides falou-me da sua mocidade e permanência na Índia, dando-me conta das crenças hindus, com as suas coisas misteriosas da alma. Acreditas que cada um de nós possa regressar, depois da morte, ao teatro da vida, em outros corpos?
- De modo algum - replicou Flamínio, energicamente. - Parmênides, não obstante o seu caráter precioso, leva muito longe as suas divagações espirituais.
- Entretanto, meu amigo, começo a pensar que ele tem razão. Como poderíamos explicar a diversidade da sorte neste mundo? Porque a opulência dos nossos bairros aristocráticos e as misérias do Esquilino? A fé no poder dos deuses não consegue elucidar esses problemas torturantes. Vendo minha desventurada filhinha com a carne dilacerada e apodrecida, sinto que o teu escravo está com a verdade. Que teria feito a pequena Flávia, nos seus sete anos incompletos, para merecer tão horrendo castigo das potestades celestiais? Que alegria poderiam encontrar as nossas divindades nos soluços de uma criança e nas lágrimas dolorosas que nos calcinam o coração? Não será mais compreensível e aceitável que tenhamos vindo de longe com as nossas dividas para com os poderes do Céu?
Flamínio Severus meneou a cabeça, como quem deseja afastar uma dúvida, mas, retomando o seu aspecto habitual, obtemperou com firmeza:
- Fazes mal em alimentar semelhantes conjeturas no teu foro íntimo. Nos meus quarenta e cinco anos de existência, não conheço crenças mais preciosas do que as nossas, no culto venerável dos antepassados. É preciso considerares que a diversidade das posições sociais é um problema oriundo da nossa arregimentação política, a única que estabeleceu uma divisão nítida entre os valores e os esforços de cada um; quanto à questão dos sofrimentos, convém lembrar que os deuses podem experimentar nossas virtudes morais, com as maiores ameaças à enfibratura do nosso ânimo, sem que necessitemos adotar os absurdos princípios dos egípcios e dos gregos, princípios, aliás, que já os reduziram ao aniquilamento e ao cativeiro. Já ofereceste algum sacrifício no templo, depois de tão angustiosas dúvidas?
- Tenho sacrificado aos deuses, segundo os nossos hábitos - respondeu Públio, compungidamente - e ninguém mais que eu se orgulha das gloriosas virtudes de nossas tradições familiares. Entretanto, minhas observações não surgem tão somente a propósito da filhinha. Há muitos dias, ando torturado com o espantoso enigma de um sonho.
- Um sonho? Como pode a fantasia abalar, desse modo, a fibra de um patrício?
Públio Lentulus recebeu a pergunta mergulhado em profundas cismas. Seus olhos parados presumiam devorar uma paisagem que o tempo distanciara no transcurso dos anos.
A chuva, agora em bátegas pesadas, caía continuadamente, fazendo os mais fortes transbordamentos do implúvio e represando-se na piscina que enfeitava o pátio do peristilo.
Os dois amigos haviam-se recolhido a um largo banco de mármore, reclinando-se nos estofos orientais que o forravam, prosseguindo na palestra amistosa.
- Sonhos há - prosseguiu Públio - que se distinguem da fantasia, tal a sua expressão de realidade irretorquível Voltava eu de uma reunião no Senado, onde havíamos discutido um problema de profunda delicadeza moral, quando me senti presa de inexplicável abatimento. Recolhi-me cedo e, quando parecia divisar junto de mim a imagem de Têmis, que guardamos no altar doméstico, considerando as singulares obrigações de quem exerce as funções da justiça, senti que uma força extraordinária me selava as pálpebras cansadas e doloridas. No entanto, via outros lugares, reconhecendo paisagens familiares ao meu espírito, das quais me havia esquecido inteiramente.
Realidade ou sonho, não o sei dizer, mas vi-me revestido das insígnias de cônsul, ao tempo da República. Parecia-me haver retrocedido à época de Lúcio Sergius Catilina, pois o via a meu lado, bem como a Cícero, que se me figuravam duas personificações, do mal e do bem. Sentia-me ligado ao primeiro por laços fortes e indestrutíveis, como se estivesse vivendo a época tenebrosa da sua conspiração contra o Senado, e participando, com ele, da trama ignominiosa que visava à mais intima organização da República. Prestigiava-lhe as intenções criminosas, aderindo a todos os seus projetos com a minha autoridade administrativa, assumindo a direção de reuniões secretas, onde decretei assassínios nefandos... Num relâmpago, revivi toda a tragédia, sentindo que minhas mãos estavam nodoadas do sangue e das lágrimas dos inocentes. Contemplei, atemorizado, como se estivesse regressando involuntariamente a um pretérito obscuro e doloroso, a rede de infâmias perpetradas com a revolução, em boa hora esmagada pela influência de Cícero; e o detalhe mais terrível é que eu havia assumido um dos papéis mais importantes e salientes na ignomínia... Todos os quadros hediondos do tempo passaram, então, à frente dos meus olhos espantados...
Todavia, o que mais me humilhava nessas visões do passado culposo, como se a minha personalidade atual se envergonhasse de semelhantes reminiscências, é que me prevalecia da autoridade e do poder para, aproveitando a situação, exercer as mais acerbas vinganças contra inimigos pessoais, contra quem expedia ordens de prisão, sob as mais terríveis acusações. E ao meu coração desalmado não bastava o recolhimento dos inimigos aos calabouços infectos, com a conseqüente separação dos afetos mais caros e mais doces, da família. Ordenei a execução de muitos, na escuridão da noite, acrescendo a circunstância de que a muitos adversários políticos mandei arrancar os olhos, na minha presença, contemplando-lhes os tormentos com a frieza brutal das vinditas cruéis!... Ai de mim que espalhava a desolação e a desventura em tantas almas, porque, um dia, se lembraram de eliminar o verdugo cruel!
Depois de toda a série de escândalos que me afastaram do Consulado, senti o término dos meus atos infames e misérrimos, diante de carrascos inflexíveis que me condenaram ao terrível suplício do estrangulamento, experimentando, então, todos os tormentos e angústias da morte. O mais interessante, porém, é que revi o inenarrável instante da minha passagem pelas águas escuras do Aqueronte, quando me parecia haver descido aos lugares sombrios do Averno, onde não penetram as claridades dos deuses. A grande multidão de vítimas acercou-se, então, de minhalma angustiada e sofredora, reclamando justiça e reparação e rebentando em clamores e soluços, que me pereciam no recôndito do coração.
Por quanto tempo estive, assim, prisioneiro desse martírio indefinível? Não sei dizê-lo. Apenas me recordo de haver lobrigado a figura celeste de Lívia, que, no meio desse vórtice de pavores, estendia-me as mãos fúlgidas e carinhosas. Afigurava-se-me que minha esposa me era familiar de épocas remotíssimas, porque não hesitei um instante em lhe tomar as mãos suaves, que me conduziram a um tribunal, onde se alinhavam figuras estranhas e venerandas. Cãs respeitáveis aureolavam o semblante sereno desses juizes do Céu, emissários dos deuses para julgamento dos homens
da Terra. A atmosfera caracterizava-se por estranha leveza, cheia de luzes cariciosas que iluminavam, perante todos os presentes, os meus pensamentos mais secretos.
Lívia devia ser o meu anjo-tutelar nesse conselho de magistrados intangíveis, porque sua destra pairava sobre minha cabeça, como a impor-me resignação e serenidade, a fim de ouvir as sentenças supremas. Desnecessário será dizer-te do meu espanto e do meu receio, diante desse tribunal que eu desconhecia, quando a figura daquele que me pareceu a sua autoridade central me dirigiu a palavra, exclamando:
- Públio Lentulus, a justiça dos deuses, na sua misericórdia, determina tua volta ao turbilhão das lutas do mundo, para que laves as nódoas de tuas culpas nos prantos remissores. Viverás numa época de maravilhosos fulgores espirituais, lutando com todas as situações e dificuldades, não obstante o berço de ouro que te receberá ao renasceres, a fim de que edifiques tua consciência denegrida, nas dores que purificam e regeneram!... Feliz de ti se bem souberes aproveitar a oportunidade bendita da reabilitação pela renúncia e pela humildade... Determinou-se que sejas poderoso e rico, a fim de que, com o teu desprendimento dos caminhos humanos, no instante preciso, possas ser elemento valioso para os teus mentores espirituais. Terás a inteligência e a saúde, a fortuna e a autoridade, como ensanchas à regeneração integral de tua alma, porque chegará um momento em que serás compelido a desprezar todas as riquezas e todos os valores sociais, se bem souberes preparar o coração para a nova senda de amor e humildade, de tolerância e perdão, que será rasgada, em breves anos, à face escura da Terra!... A vida é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. Aproveita, pois, essas possibilidades que a misericórdia dos deuses coloca ao serviço da tua redenção. Não desprezes o chamamento da verdade, quando soar a hora do testemunho e das renúncias santificadoras... Lívia seguirá contigo pela via dolorosa do aperfeiçoamento, e nela encontrarás o braço amigo e protetor para os dias de provações ríspidas e acerbas. O essencial é a tua firmeza de ânimo no caminho escabroso, purificando tua fé e tuas obras, na reparação do passado delituoso e obscuro!...
A essa altura, a voz altiva do patrício ia-se tornando angustiada e dolorosa. Amargas comoções íntimas represavam-se-lhe no coração, atormentado por incoercível desalento.
Flamínio Severus ouvia-o com interesse e atenção, rebuscando o meio mais fácil de lhe desvanecer impressões tão penosas. Sentia ímpetos de desviar-lhe o curso dos pensamentos, arrancando-lhe o espírito daquele mundo de emoções impróprias da sua formação intelectual, apelando para sua educação e para o seu orgulho; mas, ao mesmo tempo, não conseguia sopitar as próprias dúvidas íntimas, em face daquele sonho, cuja nitidez e aspecto de realidade o deixavam aturdido. Compreendia que era necessário primeiro restabelecer sua própria fortaleza de ânimo, entendendo que a lógica da brandura deveria ser o escudo de suas palavras, para esclarecimento do amigo que ele mais considerava irmão.
Foi assim que, pousando a mão esguia e branca nos seus ombros, perguntou com amável doçura:
- E depois, que mais viste?
Públio Lentulus, sentindo-se compreendido, recobrou energias novas e continuou:
- Depois das exortações daquele juiz severo e venerando, não mais lobriguei o vulto de Lívia a meu lado, mas outras criaturas graciosas, envolvidas em peplos que me pareciam de neve translúcida, confortavam-me o coração com os seus sorrisos acolhedores e bondosos. Atendendo-lhes ao apelo carinhoso, senti que meu Espírito regressava à Terra. Observei Roma, que já não era bem a cidade do meu tempo; um sopro de beleza estava reconstituindo a sua parte antiga, porque notei a existência de novos circos, teatros suntuosos, termas elegantes e palácios encantadores, que meus olhos não haviam conhecido antes. Tive ocasião de ver meu pai entre os seus papiros e pergaminhos, estudando os processos do Senado, tal qual se verifica hoje conosco, e, depois de implorar a bênção dos deuses, no altar doméstico de nossa casa, experimentei uma sensação de angústia no recesso de minhalma. Pareceu-me haver sofrido dolorosa comoção cerebral e fiquei adormentado numa vertigem indefinível... Não sei descrever literalmente o que se passou, mas despertei com febre alta, como se aquela digressão do pensamento, pelos mundos de Morfeu, me houvesse trazido ao corpo dolorosa sensação de cansaço. Ignoro o teu julgamento, em face desta confidência amargurada e penosa, mas desejaria me explicasses algo a respeito.
- Explicar-te? - obtemperou Flamínio, tentando imprimir à voz uma tonalidade de convicção enérgica. - Bem sabes do respeito que me inspiram os áugures do templo, mas, afinal, o que te ocorreu não pode passar, simplesmente, de um sonho, e tu não ignoras como devemos temer a imaginação dentro de nossas perspectivas de homens práticos. Por sonharem excessivamente, os atenienses ilustres transformaram-se em escravos misérrimos, constituindo obrigação de nossa parte o reconhecimento da bondade dos deuses que nos concederam o senso da realidade, necessário às nossas conquistas e triunfos. Seria lícito renunciasses ao amor de ti mesmo e à posição de tua família, tão somente levado pela fantasia?
Públio deixou que o amigo discorresse abundantemente sobre o assunto, recebendo-lhe as exortações e conselhos, mas, depois, tomando-lhe as mãos generosas, exclamou angustiado:
- Meu amigo, eu seria indigno da magnanimidade dos deuses se me deixasse conduzir ao sabor dos acontecimentos. Um simples sonho não me daria margem a tão dolorosas conjeturas, mas a verdade é que ainda te não disse tudo.
Flamínio Severus franziu o sobrolho, rematando:
- Ainda não disseste tudo? Que significam estas afirmativas? No seu íntimo generoso, angustiosa dúvida fora já implantada com a descrição minuciosa daquele sonho impressionante e doloroso, e era com grande esforço que o seu coração fraternal trabalhava por ocultar ao amigo as penosas emoções que intimamente o atormentavam.
Públio, mudo, tomou-lhe do braço, conduzindo-o às galerias do tablino localizado a um canto do peristilo, nas proximidades do altar doméstico, onde oficiavam os mais puros e mais santos afetos da família.
Os dois amigos penetraram o escritório e a sala do arquivo com profundo sinal de respeitoso recolhimento. A um canto, dispunham-se em ordem numerosos pergaminhos e papiros, enquanto, nas galerias, avultavam retratos de cera, de antepassados e avoengos da família. Públio Lentulus tinha os olhos úmidos e a voz trêmula, como se profundas emoções o dominassem naquelas circunstâncias.
Aproximando-se de uma imagem de cera, entre as muitas que ali se enfileiravam, chamou a atenção de Flamínio, com uma simples palavra:
- Reconheces?
- Sim - respondeu o amigo, estremecendo -, reconheço esta efígie. Trata-se de Públio Lentulus Sura, teu bisavó paterno, estrangulado há quase um século, na revolução de Catilina.
- Faz precisamente noventa e quatro anos que o pai de meu avô foi eliminado nessas tremendas circunstâncias - exclamou Públio, com ênfase, como quem está de posse de toda a verdade. - Repara bem os traços desta figura, para verificares a semelhança perfeita que existe entre mim e esse longínquo antepassado. Não estaria aqui a chave do meu
sonho doloroso?
O nobre patrício observou a notável identidade de traços fisionômicos daquela efígie morta com o semblante do amigo presente. Suas vacilações atingiram o auge, em face daquelas demonstrações alucinantes. Ia elucidar o assunto, encarecendo a questão da linhagem e da hereditariedade, mas o interlocutor, como se adivinhasse os mínimos detalhes de suas dúvidas, antecipou o julgamento, exclamando:
- Eu também participei de todas as hesitações que ferem o teu raciocínio, lutando contra a razão, antes de aceitar a tese de nossas conversações desta noite. A semelhança pela imagem, ainda a mais extrema, é natural e é possível; isto, porém, não me satisfaz plenamente. Expedi, nestes últimos dias, um dos servos de nossa casa, a Taormina, em cujas adjacências possuímos antiga habitação, onde se guardava o arquivo do extinto, que fiz transportar para aqui.
E, num movimento de quem estava certo de todos os seus conceitos, revirava nas mãos nervosas vários documentos, exclamando:
- Repara estes papiros! São notas de meu bisavô, acerca dos seus projetos no Consulado. Encontrei neste acervo de pergaminhos diversas minutas de sentenças de morte, as quais já havia observado nas minhas digressões do sonho inexplicável... Confronta estas letras! Não se parecem com as minhas? Que desejaríamos mais, além destas provas caligráficas? Há muitos dias, vivo este obscuro dilema no íntimo do coração... Serei eu Públio Lentulus Sura, reencarnado?
Flamínio Severus deixou pender a fronte, com indisfarçável inquietação e indizível amargura. Numerosas haviam sido as provas da lucidez e da lógica do amigo. Tudo conspirava para que o seu castelo de explicações desmoronasse, fragorosamente, diante dos fatos consumados, mas procuraria novas forças, a fim de salvaguardar o patrimônio das crenças e tradições dos seus maiores, tentando esclarecer o espírito do companheiro de tantos anos.
- Meu amigo - murmurou, abraçando-o -, concordo contigo, em face destes acontecimentos alucinantes. O fato é dos que empolgam o espírito mais frio, mas não podemos arriscar nossas responsabilidades no rumo incerto das primeiras impressões. Se ele nos parece a realidade, existem as realidades imediatas e positivas, aguardando o nosso concurso ativo. Considerando as tuas ponderações e acreditando mesmo na veracidade do fenômeno, não acredito devamos mergulhar o raciocínio nestes assuntos misteriosos e transcendentes. Sou avesso a essas, perquirições, certamente em virtude das minhas experiências da vida prática. Concordando, de modo geral, com o teu ponto de vista, recomendo-te não estendê-lo além do círculo de nossa intimidade fraternal, mesmo porque, não obstante a propriedade de conceitos com que me dás testemunho da tua lucidez, sinto-te cansado e abatido nesse torvelinho de trabalhos do ambiente doméstico e social.
Fez uma pausa nas suas observações comovidas, como quem raciocinasse procurando recurso eficaz para remediar a situação, e sugeriu com doçura:
- Poderias descansar um pouco na Palestina, levando a família para essa estação de repouso. Existem ali regiões de clima adorável, que operariam, talvez, a cura de tua filhinha, restabelecendo simultaneamente as. tuas forças orgânicas. Quem sabe? Esquecerias o tumulto da cidade, regressando mais tarde ao nosso meio, com energias novas. O atual Procurador da Judéia é nosso amigo. Poderíamos harmonizar vários problemas do nosso interesse e de nossas funções, porquanto não me seria difícil obter do Imperador dispensa dos teus trabalhos no Senado, de modo a que continuasses recebendo os subsídios do Estado, enquanto permanecesses na Judéia. Que julgas a respeito? Poderias partir tranqüilo, pois eu tomaria a meu cargo a direção de todos os teus negócios em Roma, zelando pelos teus interesses e pelas tuas propriedades.
Públio deixou transparecer no olhar uma chama de esperança, e, como quem estivesse examinando, intimamente, todas as razões favoráveis ou contrárias à execução do projeto, ponderou:
- A idéia é providencial e generosa, mas a saúde de Lívia não me autoriza a tomar uma resolução pronta e definitiva.
- Porquê?
- Esperamos, para breve, o segundo rebento do nosso lar.
- E quando esperas esse advento?
- Dentro de seis meses.
- Interessa-te a viagem depois do inverno próximo?
- Sim.
- Pois bem: estarás, então, na Judéia, precisamente daqui a um ano.
Os dois amigos reconheceram que a palestra havia sido longa. Cessara o aguaceiro. O firmamento esplendia de constelações lavadas e límpidas. Iniciara-se já o tráfego das carroças barulhentas, com os gritos pouco amáveis dos condutores, porque na Roma imperial as horas do dia eram reservadas, de modo absoluto, ao tráfego dos palanquins patrícios e ao movimento dos pedestres.
Flamínio despediu-se comovidamente do amigo, retomando a liteira suntuosa, com o auxilio dos seus escravos prestos e hercúleos.
Públio Lentulus, tão logo se viu só, encaminhou-se ao terraço, onde corriam céleres as brisas da noite alta. À claridade do luar opulento, contemplou o casario romano espalhado pelas colinas sagradas da cidade gloriosa. Espraiou os olhos
na paisagem noturna, considerando os problemas profundos da vida e da alma, deixando pender a fronte, entristecido. Incoercível tristeza dominava-lhe o ânimo voluntarioso e sensível, enquanto uma onda de amor-próprio e de orgulho lhe sopitava as lágrimas íntimas do coração atormentado por angustiosos pensamentos. (Edição FEB - http://www.febnet.org.br/)
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(1) Bairro da antiga Roma e que se localizava sobre um pântano.
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(2) Hoje Tivoli. (Nota da Editora.)
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