domingo, 20 de março de 2016

Livro: Na Era do Espírito - 13 Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Mortos amados
Livro: Na Era do Espírito - 13
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados, ante a visitação da morte, sentimo-nos como se nos arrancassem o coração, para que se faça alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram.
E bastas vezes, tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem recursos de evasão, pelas fontes dos olhos.
Compreendemos, sim, neste outro lado da vida, o suplício dos que vagueiam entre as paredes do lar ou se imobilizam no espaço exíguo de um túmulo, indagando porquê....
Se varas semelhantes sombras de saudade e distância, se o vazio te atormenta o espírito, asserena-te e ora, como saibas e como possas, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no plano físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de criatura invisível, mas não de toda ausente.
Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam.
Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que consigas enfileirar e busca tranquilizá-los com o apoio de tua conformidade e de teu amor.
Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, ei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as aflições sobretaxadas com as tuas.
Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem da Grande Renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama da alma; no entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto eles todos te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Guerras

Como o Espiritismo explica?
O Espiritismo, como doutrina filosófica, de bases científicas e conseqüências morais, se relaciona com tudo o que diz respeito ao nosso processo existencial, pois objetiva contribuir para o progresso da humanidade, tornando-a melhor.
Ele explica ainda que Allan Kardec tratou do tema na terceira parte de “O Livro dos Espíritos”, mais especificamente no capítulo referente à Lei de Destruição, em que é dito que a guerra foi classificada pelos Espíritos como um de seus agentes.
Os orientadores espirituais afirmaram que é conseqüência da predominância da natureza animal do homem sobre a espiritual, e do transbordamento de suas paixões.
Eles também esclarecem que Deus permite que assim aconteça para propiciar ao homem a oportunidade de uma evolução mais rápida, no sentido de atingir a liberdade e o progresso.
Os benfeitores espirituais ensinam que, no estado de barbárie, os povos somente conhecem o direito dos mais fortes, daí vivenciarem um estado de guerra permanente, que se vai modificando à medida que o homem progride.
As questões do Livro dos Espíritos (542ª 548, 671, 738, 742 a 744, 747 a 749, 1009), nas quais o tema da guerra é tratado amplamente. Isso não é difícil de compreender, Kardec, francês, conhecendo bem a história do mundo e particularmente do seu país, bem sabia o quanto a França já havia, até aqueles dias, participado de guerras, bem como que provavelmente participaria de outras no futuro, o que realmente aconteceu.
Somos Espíritos em árduo processo de crescimento moral, trazendo no íntimo muito do caráter dominador, o qual se impõe sempre pela força, decorrente do instinto animal que ainda sobrevive em nosso subconsciente.
A guerra insiste em permanecer em nosso planeta, mesmo já caminhando para um mundo de regeneração. Existem vários termos como guerra fria, guerra de nervos, guerra psicológica, mas todos se referem a uma política intimidativa para provocar tensão e desequilíbrio emocional na parte contrária, com exigências territoriais e econômicas.
No texto...Ouvireis Falar de Guerras (citação de Mateus 24:6) explica que todos os Espíritos são criados simples e ignorantes de tudo e que, para suas evoluções, Deus outorgou as várias vivências em corpos materiais; com o esforço e dedicação, cada um conquistará a sapiência e a luz para o Espírito.
Ocorre que, nessas condições rudimentares, em sua caminhada terrestre, os Espíritos tiveram grandes dificuldades de sobrevivência, o que ocasionou o desenvolvimento da força física, da agressividade e da violência, que foi utilizada para autodefesa.
As condutas repetitivas em inúmeras reencarnações também resultaram no desenvolvimento dos instintos de propriedade e de conservação; a força física começou a ser usada contra seu irmão mais fraco.
A ambição e a cobiça levaram a novas conquistas, além da necessidade de sobrevivência. Isso demonstra que o ser humano ainda não aprendeu a possuir, isto é, ter a posse temporária desses bens para sua vivência, pois, com a morte física, perde-se tudo referente a bens materiais.
Pois esses bens que se recebe em forma de “posse”, são como talentos enviados por Deus, para o usufruto e aplicações progressistas que, futuramente, serão cobrados os seus resultados.
Os Espíritos esclareceram a Kardec, dizendo que, antes do primeiro tiro ser disparado, Espíritos desencarnados que se comprazem na discórdia e na destruição, sintonizados com homens déspotas e povos ambiciosos, incensam, por ação mental obsessiva que a sintonia entre eles estabelece.
No entanto, o cidadão convocado pela pátria à guerra e que morre no campo de batalha não leva para o plano espiritual o estigma de assassino pelas eventuais mortes que tenha provocado, principalmente em defesa de si mesmo.
Esse Espírito será acolhido por equipes espirituais socorristas, que o internarão em colônias para refazimento; ali receberá esclarecimentos da Lei Divina de Justiça.
A Lei de Destruição já explicava que aquele que fomenta a guerra em seu proveito deverá expiar muitas outras existências. Como é fruto do egoísmo e ambição, responde por todas as mortes que tenha causado.
O líder é sempre mais responsável do que os seus liderados, assim, estabelecendo formidável energético para a ação intentada (guerra) no caso.
Uma pessoa sozinha não poderá evitar uma guerra entre nações, mas pode e deve decretar a paz em sua vida, no lar, no trabalho e junto aos demais, promovendo a fraternidade pessoal que somada a outros, redundam na paz coletiva.
Será que a humanidade não progrediu o suficiente para evitar a guerra?
Segundo a Lei do Progresso, o qual diz que o progresso possui duas vertentes: a moral e a intelectual. O progresso moral, decorre do intelectual, que faz o homem compreender a diferença entre o bem e o mal, servindo-lhe de instrumento.
Como os Espíritos disseram, o progresso moral é mais demorado e não consegue acompanhar o avanço da inteligência, ainda que tenhamos evoluído muito moralmente nos últimos milênios.
Assim, a predominância do mal, que caracteriza um mundo de provas e expiações, impele os mais desenvolvidos intelectualmente, e em conseqüência mais fortes, a buscarem, cada vez mais, ampliar seus poderes em detrimento dos mais fracos.
O fato é que as conseqüências espirituais de uma guerra permanecem ignoradas pela maioria das pessoas, e os seus responsáveis terão de suportar, no mundo espiritual e em encarnações futuras, os efeitos da lei de ação e reação que rege o universo.
Em resumo, o Espiritismo não vê a guerra como uma situação irreversível, mas como resultado de um estado passageiro da humanidade. Mesmo considerando que o progresso moral é lento, um dia ele vai propiciar o banimento das guerras e de todo tipo de violência em nossa sociedade.
CVDEE- Centro Virtual de Divulgação e
Estudo do Espiritismo

antes de falecer chico recebeu a mae e emanuel


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